No campo das curas, o tratamento pelas cores ocupa lugar destacado e é muito utilizado no Plano Espiritual, em suas colônias, sanatórios e postos de socorro. Agem primeiramente no perispírito e daí refletem-se no corpo denso, com maior ou menor rapidez, conforme a sensibilidade individual.
Quando a célula, por qualquer circunstância, perde a sintonia funcional com o conjunto, adoece, mas a incidência de raios coloridos sobre ela forçam-na a retomar o ritmo habitual, reconduzindo-a ao teor vibratório que lhe era próprio, quando sã.
A cor, em si mesma, não é elemento decisivo para as curas, mas completa e reforça o emprego de outros recursos menos delicados.
Com a mão que dá o passe ou faz a corrente, vai a onda colorida levando as virtudes curativas que operam as mutações desejadas para o estabelecimento orgânico.
Tanto no perispírito como no corpo orgânico, as áreas afetadas se mostram escurecidas; em ambos, as aplicações devem ser feitas em cores opostas e positivas, cuja frequência mais elevada decanta a saturação intrusa, eliminando, assim, a perturbação.
As aplicações devem ser feitas de maneira adequada, pelo tempo devido e de forma prudente, porque os excessos produzem resultados maléficos.
Nas obsessões, conhecida sua origem (resgates, vinganças, etc.) e identificada a entidade agressora, a aplicação deve ser de cores opostas, contrárias (suaves, harmoniosas) para facilitar o desligamento, com projeções diretas para o coração do agente agressor.
O mesmo ocorre com os centros de força, que são também pontos de eleição para os ataques desses agentes: o Básico, na região sacra, é preferido pelos obsessores que visam desviar o curso normal das energias primárias, alimentadoras do metabolismo perispiritual; projeções energéticas, azuis e verde-claras, restabelecem o equilíbrio.
Numa corrente de cura, as vibrações individuais se somam formando um potencial, de inegável poder, porque a vibração da cor é muito mais elevada que a da célula; esse potencial projetado pelos médiuns sobre órgãos e tecidos doentes no campo perispiritual, produz efeitos positivos, seja obrigando as células a retomarem o ritmo funcional normal (quando a moléstia for simplesmente funcional), seja destruindo agentes intrusos, maléficos, causadores de distúrbios.
A partir das cores do espectro, subindo, as gamas apresentam pureza, delicadeza, suavidade, diafaneidade e, descendo, escuridade, agressividade, grosseria, produzindo, em ambos os casos, reações correspondentes às suas características próprias, nos organismos sobre os quais incidem.
O prateado e o dourado são também cores nobres, de expressão elevada, que não devem ser utilizadas nos trabalhos comuns de atendimentos individuais, ou em correntes de cura, porque não se pode dar o que não se tem. Os Espíritos Superiores que possuem tais recursos, não intervêm, a não ser em casos especiais, em nossos trabalhos de rotina, nos quais se aplicam normalmente recursos de menor expressão.
Enquanto o verde claro é anti-séptico, sedativo e repousante, o escuro é francamente energético.
O azul-claro é repousante; o escuro é excitante, coagulante, estimula e pressiona.
O azul-mar é tranquilizante, com energias potenciais que agem no fundo do metabolismo celular. Nas crises, é mais rápido nos efeitos e atua mais longamente, tendo aplicações nas hemorragias.
O vermelho-forte representa dinamismo, atração e repulsa ao mesmo tempo; abafa, é irritante e agressivo; construtivo, multiplicador de energias; corrosivo, destrói células e, por isso é faca de dois gumes; deixa resíduos irritantes, que devem ser eliminados após aplicações. Adequado ao tratamento de fraquezas, anemias e depressões físicas.
O vermelho-claro é aplicado em perturbações menos intensas como: cauterizações de tecidos, cicatrizações de feridas e cortes.
O rosa representa harmonia, amor, tranquilidade. Estímulo a funções cardíacas e glandulares.
O amarelo-forte é estimulante mental, também específico para lesões oculares, bandagem, colírios, reativar energias, é reconstituinte celular em doenças crônicas e anemias.
Temos observado o efeito da combinação de cores sob comando mental sobre espíritos desencarnados e também em encarnados.
• Prata + Violeta: elimina todo o poder mental dos magos;
• Prata + Laranja: para tratamento dos pulmões, das vias aéreas superiores e da asma;
• Dourado + Laranja + Amarelo: debela crises de angústia;
• Verde Efervescente: limpeza de aderências pesadas dos espíritos desencarnados;
• Roxo energização.
"Deixou-nos um exemplo: determinou que imaginássemos um campo banhado por intensa luz índigo, com matizes de carmim. Em seguida, mandou-se que projetássemos essa luz sobre um grupo de espíritos de baixo nível vibratório, quase todos obsessores, galhofeiros e parasitas. O efeito foi surpreendente: todos, sem exceção, transformaram-se instantaneamente em estátuas, nas posições em que se encontravam. "
• Dourado: fortalece as ligações com Cristo;
• Rosa: cor da fraternidade e do amor incondicional do Mestre Jesus;
• Branco cristalino: limpeza e purificação de ambientes e corpos;
• Verde claro: desinfecciona e esteriliza corpos e ambientes;
• Lilás: desintegra a energia densa provinda de sentimentos e ações negativas;
• Violeta intenso: transmuta, regenera e recompõe corpos e ambientes;
• Roxo: reenergiza ambientes e corpos;
• Amarelo: energizante, tônico e vitamina para o corpo e espírito;
• Laranja: vitaliza, aumenta disposição (saúde, energia) e elimina gorduras do sangue;
• Índigo: anestesia, provoca intensa sonolência no espírito;
• Índigo + Carmim: imobilização instantânea dos espíritos que se tornam como estátuas de sal;
• Prata: desintegração de aparelhos parasitas e “trabalhos”, corrige a polaridade dos níveis conscienciais;
• Prata + Violeta: elimina todo o poder mental dos magos.
Fontes:(Edgard Armond, Métodos Espíritas de Cura – Psiquismo e Cromoterapia, 1ª edição 1999, 2ª reimpressão 2009, Editora Aliança, São Paulo/SP, p. 91/105 e 111/118)
(José Lacerda de Azevedo, Energia e Espírito, Teoria e Prática da Apometria, 5ª ed., Mais Que Nada, Porto Alegre/RS – 2009, p. 175/176)
(Sergio Alberto Cunha Vencio, Manual Prático de Apometria, Educandário Social Lar de Frei Luiz, Rio de Janeiro/RJ, p. 131/136)
https://portaldaapometria.wordpress.com/
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